Acolhimento - 2º semestre

Entrar para a escola é um dos momentos mais significativos da vida da criança e mexe com toda a estrutura familiar. Esses momentos iniciais exigem esforço de adaptação da criança, da família e daqueles que assumem seus cuidados.

Até mesmo aquelas crianças que demonstram interesse em frequentar a escola, ao sentirem a ausência dos pais, em um ambiente em que tudo é novo e desconhecido, podem ficar aflitas ou ansiosas.

Cada indivíduo é um ser singular, consequentemente, as crianças têm processos de adaptação diversos. Muitas logo se sentem seguras no ambiente escolar. Outras necessitam de um tempo maior para perderem a timidez e o medo.

Ansiedade e choro podem ocorrer com frequência, no entanto, são considerados como fatos normais do processo de adaptação. Pais conscientes da normalidade dessas ocorrências ajudam muito nessa passagem, ao transmitirem aos filhos(as) sentimentos de segurança e tranquilidade.

Há pais que necessitam de maior esforço para compreenderem seus filhos ou suas filhas nesse processo. Para tanto, vale lembrar:

muita paciência! Aos poucos, certamente, estas dificuldades serão superadas e a criança participará com alegria das atividades do dia a dia no nosso Colégio;
um período de adaptação bem conduzido possibilita que pais e educadores, por meio de uma convivência saudável, estabeleçam uma relação produtiva de confiança e respeito mútuo.

Agradecemos a todos que nos permitiram pela primeira vez, ou mais uma vez, dividir o milagre de cada novo “recomeço”.

Acolhimento - 2º Semestre

Dicas para Adaptação

A vinda da criança ao Colégio deve ser preparada, entretanto, evite longas explicações, pois isso pode despertar suspeitas e insegurança.
A rotina não deverá ser mudada durante o período de adaptação: mudar de casa, tirar a fralda, chupeta, trocar a mobília do quarto, não é o momento mais oportuno para anunciar novidades.
Cabe aos pais entregar a criança à professora, colocando-a no chão, incentivando-a a ficar no Colégio. É fundamental que os pais estejam seguros e que passem segurança para seus filhos. Por isso, as despedidas devem ser rápidas, um beijo, um aceno ou simplesmente um “até breve”. Lembre-se, nunca saia escondido do seu filho, despeça-se naturalmente. Desta forma, a criança percebe que os pais confiam nos profissionais e na escola.
O choro na hora da separação é frequente e nem sempre significa que a criança não quer ficar no Colégio.
A ausência do choro não significa que a criança não esteja sentindo a separação.
A adaptação é uma conquista pessoal da criança e, para tanto, algumas necessitam de um tempo maior que as outras. Cabe aos pais e professores auxiliá-los nessa conquista, encorajando-os sempre, não fazendo comparações entre irmãos, primos e amigos.
Mesmo os que já pertencem à escola estão em período de adaptação, as professoras são novas, a sala é nova, alguns amigos também são, os desafios serão maiores, logo é natural e esperado que ocorram “recaídas”.
Lembre-se que a professora atende as crianças em grupo, procurando distribuir sua atenção igualmente. Se alguma dúvida ou inquietação lhe ocorrer, na saída, dirija-se à Coordenadora ou Orientadora, pois talvez a professora nesse momento não poderá dar-lhe a atenção necessária.
Sugerimos que as crianças tragam um “objeto transicional” durante o período de adaptação, pois facilitará a familiarização ao novo ambiente.
Ao buscar a criança na saída, não a sobrecarregue de perguntas do tipo: Você chorou? Ficou com saudades? Brincou bastante? Fez amigos? É fundamental respeitar o momento e deixá-la à vontade para contar como foi o seu dia. Procure falar com ela como você passou durante o período em que esteve longe, o que fez. Dessa forma, a criança perceberá que também tem algo a lhe contar e os relatos sairão normalmente.
Para que seu filho se sinta bem no Colégio, você precisa confiar nele. Quando o seu jeito de pensar é parecido com o do Colégio, a adaptação da criança tende a ser mais tranquila. Tente entender ao máximo o projeto pedagógico adotado para acreditar que eles podem, sim, cuidar da educação do(a) seu(sua) filho(a).